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A Distonia e as descobertas do Dr. Farias – Parte I

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Como descobri: O que eu tinha e o Dr. Farias

 

Olá,

Há pouco tempo me deparei com um método inovador do tratamento da Distonia. Mas para falar dele, preciso falar antes sobre o que é a Distonia, sintomas e tratamentos convencionais. E essa vai ser a primeira parte desse teto que quero compartilhar com vocês! Então, vamos lá…

Hoje,  vamos falar sobre a Distonia cervical ou torcicolo espasmódico, os dois nomes são utilizados para referenciar o mesmo problema. Trata-se de uma condição caracterizada por espasmos intermitentes ou contrações involuntárias do pescoço e músculos do ombro (região da cervical). As contrações dos músculos cervicais fazem com que o pescoço fique fora de sua posição normal. Essa é a forma mais comum de Distonia, e é a que eu tenho.

O torcicolo espasmódico é geralmente idiopático (se manifesta espontaneamente sem associação a outra doença, apresentando causas obscuras ou desconhecidas). Somente  5% dos pacientes apresentam histórico familiar. Um terço dos pacientes apresenta outras distonias (por ex.: pálpebra, rosto, mandíbula, mão) coexistentes. Contudo, o torcicolo também pode ser congênito ou secundário a outras condições, bem como lesões na raiz cerebral e no gânglio basal.

Os sintomas podem começar em qualquer idade, mas normalmente aparecem entre os 20 e 60 anos, com picos entre os 30 e 50 (e eu me encontro nessa faixa, tenho 47). Geralmente surgem de forma gradativa, mas também podem ser repentinos. As contrações comumente são bem dolorosas e unilaterais.

Além da inclinação rotacional (torcicolo), a cabeça pode inclinar lateralmente (torcicolo lateral), para frente (torcicolo anterior) ou para trás (retrotorcicolo). Durante o sono, os espasmos musculares desaparecem. Dormir é sempre um santo remédio, difícil mesmo é conseguir dormir!

A doença varia de leve a grave, e progride bem dentro de um a cinco anos. Somente de 10 a 20% dos pacientes se recuperam dentro desse período. O diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de recuperação. Entretanto, na maioria dos casos, os sintomas podem persistir a vida toda e provocar restrição no movimento e deformidade postural.

 

Diagnóstico

Quando comecei a perceber os sintomas, eu não tinha ideia do que estava acontecendo. Fui diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e me submeti a psicólogos e psiquiatras que me tratavam com terapia semanal e cinco diferentes remédios psiquiátricos controlados.

O resultado disso foi catastrófico: cheguei a ser internada. Foram cinco anos de incertezas, até que minha cunhada leu em algum lugar sobre a Distonia e percebeu em mim sintomas bem parecidos com os mencionados no começo desse post. Sem falar do tempo perdido, durante o qual a doença havia se agravado pela ingestão dos remédios prejudiciais aos distônicos.

Como nada dava certo, e talvez fosse realmente este o meu novo destino, me submeti a uma nova avaliação médica “e batata”, era Distonia!

E esse é o primeiro passo a ser dado; passar por uma avaliação com um neurologista que tenha especialidade em distúrbios do movimento. O diagnóstico, nem sempre imediato, será feito com base nos sintomas e sinais característicos e na exclusão de diagnósticos alternativos ( é frequente confundir a Distonia com outros males, podemos nos aprofundar em um post futuro).

 

Tratamento da Distonia

É aqui, exatamente nesse ponto, que eu queria chegar. Normalmente os tratamentos incluem: fisioterapia, drogas e a desenervação seletiva dos músculos cervicais; realizada com cirurgia ou aplicações da toxina botulínica. Isso mesmo, o famoso Botox. Eu mesma sou submetida a estas modalidades (falaremos delas em outra oportunidade).

Mas é natural que ao sermos diagnosticados e fazendo tratamentos convencionais, tenhamos curiosidades ou busquemos métodos alternativos, inovadores ou tecnológicos.

Nas minhas andanças pela web, descobri o trabalho do  Dr.Farias, que baseia-se na neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade neuronal, referente à capacidade do sistema nervoso de mudança, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências. Mas isso é assunto do nosso próximo post.

Nos vemos em breve.

Até mais!

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Marlene Redman – Founder Humanite
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