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O que é Slow Medicine? – Parte 2

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Os princípios da Slow Medicine

Olá, tudo bem? No post passado, comecei a falar sobre Slow Medicine. Hoje estou de volta para falar um pouquinho mais sobre esse tema, pelo qual estou apaixonada.

Vamos abordar os princípios da Slow Medicine e entender um pouco sobre esse conceito que pode ser resumido em um atendimento holístico. Quem me dera que todos os atendimentos fossem assim!

Alguns de vocês devem estar se perguntando se basta ser um atendimento longo, atencioso e questionador para ser considerado Slow Medicine. Na verdade não basta apenas isso. Logo, vou apresentar os 10 princípios básicos para que um atendimento médico seja enquadrado nesse molde.

São eles:

  1. Tempo – para ouvir, entender e refletir. Para consultar e tomar decisões.

  2. Individualização – cuidado personalizado, justo, apropriado. A individualidade em lugar da generalidade. O paciente é único e é o foco da atenção; seu ponto de vista e valores são fundamentais para o sucesso no atendimento.

  3. Autonomia e autocuidado – as decisões são compartilhadas. Valores, expectativas e preferências do paciente são relevantes. O ambiente de cuidados do paciente, sua família, vizinhos, amigos e outras fontes de suporte e apoio também são levadas em consideração.

  4. Conceito positivo de saúde – transcende o conceito de saúde da OMS. O foco é no autocuidado e resiliência, com ênfase na saúde e não na doença, abordando os cuidados de saúde e prevenção, e a manutenção da qualidade e da acessibilidade dos cuidados .

  5. Prevenção – alimentação saudável é a prescrição básica. Atividade física regular, pensamento positivo e flexibilidade mental também são essenciais.

  6. Qualidade de vida – deve-se investir na qualidade, na aceitação do inevitável. Deve-se sempre considerar a arte médica de não intervir – a sabedoria da observação clínica .

  7. Medicina integrativa – o melhor de dois mundos: medicina tradicional sempre que indicada. Medicina complementar sempre que possível. Segurança em primeiro lugar, eficácia quando houver possibilidade. Não se fala em luta ou guerra contra a doença. As palavras de ordem são recuperação, equilíbrio e harmonia.

  8. Segurança em primeiro lugar – “Em primeiro lugar não causar o mal. Em dúvida, abstenha-se de intervir” (juramento de Hipócrates).

  9. Paixão e compaixão – resgatar a paixão pelo cuidar e o sentimento da compaixão na atenção médica. Buscar incansavelmente a humanização dos cuidados à saúde.

  10. Uso parcimonioso da tecnologia – as novas tecnologias devem cumprir seus objetivos de auxiliar a pessoa no autocuidado e auxiliar o médico a tomar as melhores decisões para seu paciente. Tudo em prol da qualidade de vida.

Para entender mais

Agora que você já conhece os 10 princípios, está na hora de saber mais o conceito de Slow Medicine. 

A prática médica atual tem se caracterizado pela falta de tempo. E isso deixa todo mundo insatisfeito: paciente, médico e demais profissionais da saúde. A filosofia da Slow Medicine anda na contramão do que vemos comumente nos consultórios. Ela valoriza o tempo para ouvir.

Começando pela escuta cuidadosa e respeitosa. Enfatiza o raciocínio clínico e o cuidado. Buscando a essência da arte de cuidar, através do estabelecimento de um sólido relacionamento com os pacientes, e de uma vivência em comum envolvendo o doente, o profissional de saúde, a família e sua comunidade, essa relação se prolonga ao longo do tempo, permitindo a criação de laços duradouros entre as partes.

A modalidade de atendimento em questão, procura utilizar a tecnologia de maneira racional e apropriada, levando em consideração as evidências científicas atuais. Adota a moderação, agindo de maneira gradual naquilo que é essencial – a busca de cuidados de qualidade, reconhecendo que fazer mais nem sempre significa fazer melhor.

A Slow Medicine também salienta os aspectos multidisciplinares da atenção à saúde. Enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, farmacêuticos… todos têm um papel fundamental no cuidado ao paciente e podem contribuir para o seu bem estar.

A Slow Medicine diminui custos (isso é muito importante), na medida em que investe prioritariamente em procedimentos de baixo custo e baixa complexidade. Investe fundamentalmente no cuidado profissional, investe na pessoa, tanto naquele que cuida como naquele que é cuidado e se utiliza da tecnologia apropriada de forma cautelosa. Respeita os valores e as expectativas das pessoas. Investe na reflexão cuidadosa e individualizada. Evita a solicitação de exames inúteis e muitas vezes com custos altíssimos. Tudo faz crer que esta prática pode ter impactos positivos na redução dos custos da assistência médica.

Tem como não amar a Slow Medicine? É tanta atenção, carinho e humanização que fica impossível não se apaixonar. Espero, de coração, que cada vez mais os médicos adotem essa forma de atender. Nós, pacientes, seremos muito gratos!

Fonte: Slow Medicine – a medicina sem pressa


O Blog Distonia Saúde fornece as informações contidas nesta página apenas como informação geral. Não se destina a fornecer instruções e você não deve confiar nessas informações para determinar o diagnóstico, o prognóstico ou o andamento do seu tratamento.

O DS (Distonia Saúde), não é responsável pelas consequências de suas decisões resultantes do uso dessas informações, incluindo, mas não se limitando a sua escolha de procurar ou não atendimento médico profissional ou de escolher ou não um tratamento específico baseado somente em informação. Não ignore as orientações do seu médico ou outro profissional de saúde qualificado por causa de quaisquer informações que você receba de nós. Se você tiver alguma dúvida, um médico é sempre o mais indicado para você pedir informação.

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Marlene Redman – Founder Humanite
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Uma resposta

  1. O Blog conta com a ajuda da repórter Mabel Antunes (não são todos os artigos, cito este artigo,como um dos muitos), sendo assim, sinto-me com liberdade para citar alguns profissionais que atendem usando esta técnica Slow Medicine, antes mesmo de saber.

    Dra. Vanessa M. Holanda
    Dra. Sara Casagrande
    Dr.Rodrigo Massaud
    Dr. Sidney Gomes
    Dr. Tae Mo Chung
    Dra. Natasha Consul
    Dra. Beatriz A. dos Anjos G. Veiga
    Dra. Amanda Amude

    Os outros pelos quais passei não vou citarpor não ser de “bom tom”

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